domingo, 5 de abril de 2009

mesmo sem óculos...

a minha visita de hoje, ao Colombo, foi devastadora. numa loja, onde a minha filhota comprou uns óculos da Vans, quase tive de pedir desculpa por ter ocupado o tempo da balconista. a rapariga que, sem ter nada a ver com o assunto, disse "obrigado" à nossa saída, com genuína consternação pela atitude de p--- (não, não foi atitude de "puta", porque essa é uma actividade eticamente repreensivel mas profissionalmente assumida por quem a desempenha, ao contrário de balconistas, meninas de programa de clubes de divertimento sexual por meio da internet para criaturas infectadas com SIDA ou Hepatite B que se assumem como bissexuais apenas para infectar mais vítimas, ou quem seja proprietário de Mercedez-Benz de alta a cilindrada e pense que "BUS" significa "pode estacionar aqui") da sua colega, merecia o meu profundo e sincero "obrigado".

como se não bastasse este binómio "balconista boa/balconnista má" (machisticamente falando, ambas eram "boas", mas como ainda consigo pensar com mais acuidade com a cabeça de cima que com a cabeça de baixo, - (lamento, mas considero os melhoramentos estéticos, desde a cirurgia estética até às últimas inovações em termos de cosmética, como upgrades do windows: parecem espantosos, mas depois revelam-se uma merda pior do que já eram antes do conserto... e a melhor solução é mesmo mudar de computador, enviando o trambolho com aparência "modernificada" para onde merece: sucata. ou portfolio de agente fotográfico que não arranja outra maneira de ter companhia na cama sem ser pulgas ou percevejos. e acreditem que não estou só a falar de "O Memorial do Convento".) - ainda tive de aturar mais cromossomas XX afectados por "síndrome de nunca seremos capazes de ser equiparáveis a humanos"...

a cereja no topo do bolo foi um comentário anónimo deixado por cliente que pareceu "agastada" pelo facto de eu e dos meus filhotes termos deixados os respectivos tabuleiros de comida sobre as mesas onde tínhamos comido. atendendo ao facto do que me foi dito pela senhora encarregada de limpar tabuleiros (paga para isso), e que me aconselhou a deixá-los no lugar porque elas os levantariam e retornariam aos lugares adequados - "nem são capazes de levantar os tabuleiros" - , e não apenas merecia ser considerada "candidata a empregada, mas rasca", por ter despejado e depositado os tabuleiros num lugar despropositado, quanto deveria ser diagnosticada com "servilismo compulsivo", por procurar servir sem remuneração para tal - e negligenciando a qualidade do serviço praticado com a sua servitude.

honestamente, não me queixo: é com paneleirices (neste caso, não deveria chamar "lesbianice"...) dessas que conto ganhar uns cobres, porque histórias de parolices são bem pagas em nações com luzes (vulgo, "iluminadas", o que me reconduz às trevas deste feudo).

...é para lamentar, só como curiosidade final, o comentário feito por uma operadora de caixa da FNAC feito a outra, pois estavam com pouco serviço na altura: "não percebo porque é que esta gente faz reembolsos e não consegue indicar, no talão, qual o raio do produto que se está a reembolsar". claro que a miúda não o podia saber, mas a pessoa a quem estava a reclamar por falta de profissionalismo, ou por negligência... foi a que preparou o talão de reembolso. life imitating art imitating life imitating laughs...
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